O jornalismo profissional, e responsável, nunca foi tão importante nessa conjuntura como se determine que seja. Quiçá o jornalismo científico, que em meio a pandemia trava uma batalha na maioria do tempo injusta frente a proliferação da desinformação geradas na internet. A avaliação da organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) concluiu que a difusão de informações falsas e imprecisas se multiplicam exponencialmente pelos meios virtuais.

Com o surgimento da chamada infodemia o controle de qualidade da informação se precarizou ainda mais. Soma-se a isso, o fato de pessoas publicarem opiniões sem nenhum critério ou fundamentos minimamente razoáveis para não dizer racionais. A coisa tende a piorar com a cultura do compartilhamento desmesurado.

Plataformas como Facebook embora tenha se comprometido com a filtragem de conteúdo em suas redes através de mecanismos de monitoramento, na prática o que se observa são metodologias sem transparência e com pouca eficiência no combate a disseminação das chamadas Fake News.


É sabido quão benéfico foi o surgimento da internet, seus efeitos nas relações e no processo de comunicação para o planeta. Ao mesmo tempo esse fenômeno gerou efeitos colaterais danosos.


Com a pandemia, esse potencial danoso se multiplicou e revelou -se também como uma ferramenta contra a vida, quando utilizado sem critério, sem ética e sem responsabilidade. É o que se observa nesse momento, o paradoxo comunicacional nocivo à saúde pública, à ciência e à educação.

Essa conjuntura impõe o contraponto, e o combate a esse processo reside, e é fruto da mesma matriz geracional de onde se originam esses conteúdos. Ainda que em desvantagens em relação aos boatos e ao falseamento, as ações de combate têm se destacado no sentido de garantir a veiculação de informação consequentes e úteis para aquele conjunto da sociedade, que ainda se mantém crente à razão e a ciência.

A aposta no jornalismo profissional e de qualidade é uma medida que aliada ao um conjunto de outras estratégias no ambiente digital minimizaria os efeitos da desinformação. Isso não é novidade, essas ações estão em curso, e sobre a gestão de universidades, centros de pesquisas e veículos de comunicação comprometidos com o desenvolvimento consequente da sociedade.

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